Presidente da COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que acontecerá em Belém no final de 2025, André Corrêa do Lago defendeu, nesta segunda-feira, um maior protagonismo do setor privado na agenda climática global.
“Nós estamos querendo que a COP30 seja a COP em que o setor privado mais vai participar, porque justamente nós queremos que seja uma COP da implementação e quem implementa é o setor privado, não é?”, disse.
Em discurso na 17ª Cúpula dos Brics, que aconteceu no Rio de Janeiro, Corrêa classificou como “excelente” iniciativas como a “Sustainable Business COP”, articulada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo ele, tais ações são fundamentais para garantir que o setor produtivo participe da efetivação de compromissos climáticos.
A declaração do presidente da COP30 veio um dia após o setor privado entregar oficialmente aos chefes de Estado uma lista com 24 recomendações de políticas públicas para os países-membros do Brics, bloco econômico composto por países emergentes, como Brasil, Rússia, Índia, China, entre outros.
As propostas incluíram ações voltadas à recuperação de terras degradadas, à aceleração da transição para energias limpas e à ampliação do financiamento sustentável.