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Prefeitura de Niterói afirma que já pagou os custos para trazer o corpo de Juliana Marins ao Brasil

O valor do translado do corpo de Juliana Marins para o Brasil já foi pago pela Prefeitura de Niterói. A família da jovem, que perdeu a vida durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, recebeu R$ 55 mil do município para arcar com os custos. Ela será velada e sepultada em Niterói, sua cidade natal. O prefeito Rodrigo Neves (PDT) já havia prometido o auxílio quando o presidente Lula, nesta quinta-feira, 26, entrou em campo afirmando que o governo federal assumiria essa responsabilidade. No final da tarde de hoje, Mariana e Estela Marins, irmã e mãe de Juliana, foram recebidas por Neves em seu gabinete para uma reunião a portas fechadas.

Na ocasião, foi acertado que a trilha e um dos mirantes mais icônicos da cidade, na Praia do Sossego, receberão o nome da publicitária, cujo resgate dramático comoveu o Brasil. Mariana falou do simbolismo da homenagem. “A Praia do Sossego era um dos lugares preferidos da minha irmã. Foi ela quem me apresentou àquele paraíso, e vivemos momentos especiais ali, junto com amigas. Em meio a tanta dor e a tantas notícias falsas que circularam nos últimos dias, encontrar o apoio da Prefeitura de Niterói e do prefeito, que acreditou na nossa palavra desde o início, foi fundamental”, disse Mariana, emocionada, no encontro na prefeitura.

Sérgio Bonelli/Prefeitura de Niterói
O mirante da Praia do Sossego, que será batizado com o nome de Juliana MarinsSérgio Bonelli/Prefeitura de Niterói/Divulgação

Benefício humanitário

O Itamaraty informou ontem que não cabe à assistência consular o custeio de despesas com sepultamento e translado de corpos nacionais que tenham falecido no exterior. Hoje, Lula divulgou nas redes que conversou por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana. E disse que determinou ao Itamaraty que preste o suporte necessário para o translado do corpo até o Brasil.

A VEJA, Rodrigo Neves afirmou mais cedo que a A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) do Brasil garante benefícios eventuais humanitários, como neste caso. “O que estamos vivendo é devastador, mas nos conforta saber que Juliana vai voltar para casa”, ressaltou Estela Marins. A cidade de Niterói está em luto oficial. “Juliana era uma jovem cheia de vida, apaixonada pelo mar e pela natureza da nossa cidade. Conversar com sua família foi muito comovente. Vamos seguir dando todo o apoio necessário nesse momento difícil. A decisão de batizar o mirante e a trilha com seu nome é uma forma de manter viva sua memória em um lugar que ela tanto amava”, explicou o prefeito.

A cerimônia no mirante será organizada nos próximos dias, em diálogo com a família.

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