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Por que só agora? ‘As Patricinhas de Beverly Hills” viram Barbies fashionistas

Há 30 anos, o mundo conheceu Cher Horowitz, interpretada por Alicia Silverstone – a icônica protagonista de “As Patricinhas de Beverly Hills” (1995), com seu closet computadorizado, o famoso terninho e minissaia xadrez amarelo-sol da grife Dolce & Gabbana e a frase “as if!”, que virou mantra fashion de uma geração. Também sua amiga Dionne Davenport (de Stacey Dash) tão fashionista quanto, com looks memoráveis de saias plissadas, blusas de pelúcia e chapéus extravagantes.

Três décadas depois, essa estética divertida e maximalista do filme retorna com força ao guarda-roupa moderno, impulsionada por uma onda de nostalgia que também, recentemente, reviveu outra personagem emblemática: a Barbie. Então, por que não transformar Cher e Dionne em Barbies? Foi exatamente o que a Mattel fez, lançando duas bonecas fashionistas que trazem de volta não só a moda preppy (baseada em uniformes americanos), mas o glamour adolescente dos anos 1990, só que agora como símbolos de autoexpressão e até de empoderamento.

Estranho é, na verdade, elas ainda não terem virado Barbies antes. Cher e Dionne eram, em essência, Barbies vivas — bonitas, mimada, mas carismáticas e cheias de boas intenções inspiradas nas heroínas de Jane Austen, especialmente Emma — uma jovem rica, confiante e que adora fazer o bem (mesmo que nem sempre da forma mais prática).

Assim como a boneca da Mattel, elas foram por muito tempo vistas apenas como fúteis, mas agora ressurgem como representações de uma feminilidade que pode, sim, ser poderosa e gentil ao mesmo tempo. Hoje, 30 anos depois, se percebe que Cher e Dionne não eram superficiais, apenas gostavam de moda. E hoje em dia, seriam influenciadoras.

Em tempos em que a liberdade estética voltou a ser valorizada o esse visual escapista, lúdico e “feminino sem culpa” encontrou espaço em coleções de marcas como Miu Miu, Blumarine, Moschino e Versace, além é claro, do Y2K, elas viraram cool – e Barbies. Como disse a atriz Margot Robbie: “Barbie pode ser tudo o que ela quiser”. Agora, são patricinhas empoderadas, com salto alto, gloss e muitas cores.

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COISA DE CINEMA - A Cher de Alicia Silverstone (à dir.): a estética grunge caprichada
Dionne, de Stacey Dash e Cher de Alicia Silverstone: estética caprichada./Divulgação

 

 

 

 

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