Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, George Clooney comunicou sua decisão de não beijar mais garotas em filmes. Segundo o ator, o tópico surgiu quatro anos atrás durante uma conversa com sua esposa, Amal Clooney, com quem teve os filhos Alexander e Ella, de 8 anos.
“Quando fiz 60 anos, tive uma conversa com a minha esposa. Eu disse: ‘Olha, eu ainda consigo jogar basquete com os caras. Jogo com rapazes de 25 anos. Ainda acompanho o ritmo, estou em forma. Mas em 25 anos, vou ter 85. Não importa quantas barrinhas de cereal eu coma, esse número é real’”. Ele completou a fala citando Paul Newman (1925-2008), que também abandonou projetos românticos em dado momento de sua carreira.
Em março deste ano, ao programa 60 Minutes, da CBS News, Clooney já tinha dito que não faria mais filmes de romance. Em seu currículo, ele tem filmes exemplares do gênero, como Amor Sem Escalas (2007), Ingressos para o Paraíso (2022) e O Amor Custa Caro (2003).
A passagem do tempo parece ser um tópico importante para George Clooney. Mais cedo neste mês, ele admitiu ter tido filhos tardiamente para “poder passar mais tempo com eles”. Segundo sua lógica, agora que é mais velho, ele tem mais estabilidade do que quando era jovem e vivia procurando trabalho. Aliás, ele falou sobre isso com VEJA recentemente, confira o vídeo:
Clooney, agora, está em plena campanha de divulgação de seu último filme, Jay Kelly, uma produção Netflix que tem chances de ser indicada ao Oscar em 2026. No longa, o galã interpreta um astro do cinema em crise com as escolhas feitas ao longo da vida, as quais o levaram ao sucesso profissional, mas ao afastamento de membros da família e de amigos. Para mantê-lo são e em atividade, uma equipe está sempre em seu encalço, entre eles o empresário interpretado por Adam Sandler e a assessora vivida por Laura Dern.
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