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Polônia mobiliza 10.000 soldados após acusar Rússia de explosão no país

O governo da Polônia irá mobilizar 10.000 soldados para reforçar a proteção de infraestruturas críticas, como ferrovias, anunciou o ministro da Defesa, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, nesta quarta-feira, 19. A decisão segue explosões no último final de semana em uma linha de trem usada para levar ajuda humanitária até a Ucrânia.

Soma-se à tensão uma onda de disparos russos com 518 drones e mísseis que deixou ao menos 19 mortos na Ucrânia nesta quarta. A Polônia, que faz fronteira com o país, fechou brevemente seus aeroportos de Rzeszów e Lublin. Além disso, comandantes militares poloneses mobilizaram caças, por conta de instalações de empresas polonesas localizadas na Ucrânia que foram atingidas pelos disparos. A tensão da noite também levou a Romênia a colocar caças F-16 no ar.

+ Ataques russos matam ao menos 19 na Ucrânia; Polônia fecha aeroportos e aciona caças

Ternopil concentrou todas as vítimas fatais, enquanto outras 66, incluindo 16 crianças, ficaram feridas lá, segundo um comunicado do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia (SES) divulgado no Telegram. A mídia estatal ucraniana noticiou que um prédio residencial de vários andares foi gravemente danificado na cidade. Imagens mostram que os andares superiores do edifício foram destruídos, um grande buraco na estrutura.

Na terça-feira, o porta-voz do Ministério da Segurança da Polônia, Jacek Dobrzyński, afirmou que “tudo indica” que os serviços de inteligência da Rússia estão por trás das explosões contra a linha de trem, especialmente significativas para Varsóvia, que foi alvo de uma grande incursão de drones russos em setembro.

“O fato é que tudo indica que este (incidente), que já podemos chamar com segurança de ataque terrorista, foi iniciado por serviços especiais do Leste”, declarou Dobrzyński.

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Depois, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, informou o Parlamento de que dois principais suspeitos dos atentados foram identificados. Segundo ele, são ambos ucranianos, que cruzaram a fronteira de Belarus para a Polônia há poucos meses e acredita-se que estivessem trabalhando com os serviços de inteligência russos.

Varsóvia diz ter se tornado um dos principais alvos de Moscou devido ao seu papel como centro de distribuição de ajuda humanitária a Kiev. Em outubro, a Polônia e a Romênia detiveram oito pessoas suspeitas de planejar sabotagem a mando da Rússia nos países. O Kremlin nega insistentemente qualquer responsabilidade por atos do tipo.

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