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Polícia prende primeira suspeita de matar ex-delegado-geral em emboscada

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quinta-feira, 18, a primeira pessoa suspeita de envolvimento com o assassinato do ex-delegado-geral da corporação, Ruy Ferraz Fontes. Ele foi morto em uma emboscada, a tiros de fuzil, na noite de sgeunda-feira, 15, na Praia Grande, onde atuava como secretário municipal da Administração.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a mulher que foi presa preventivamente tem 25 anos e é suspeita de ter transportado um dos fuzis que foi usado no crime. A identidade da mulher não foi revelada.

Fontes foi pioneiro nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital, o PCC, e partiu dele a primeira ordem para prender Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do grupo criminoso. Desde que foi aposentado, ele vivia sem escolta policial e sem veículos blindados — antes de ser assassinado, chegou a confidenciar a um amigo que se sentia “abandonado à própria sorte”.

Na terça, 16, primeiro dia após o crime, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que o primeiro suspeito já havia sido identificado. Seria, segundo ele, uma pessoa com várias passagens policiais, por roubo, tráfico e ato infracional, quando ainda era adolescente. Mais tarde, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que o segundo suspeito foi encontrado a partir do material genético que foi deixado em um dos veículos usados no crime.

Imagens de câmeras de segurança que registraram o episódio mostram que Fontes percebeu que estava sendo seguido e, ao fazer uma curva em uma avenida movimentada à beira-mar, colidiu com um ônibus. Instantes depois, os assassinos desembarcaram de um carro preto fortemente armados e foram em direção ao delegado aposentado, disparando tiros de fuzil contra ele. Além desse carro, que aparece nas imagens que registraram a emboscada, foi usado um segundo, um Jeep Renegade, onde a polícia encontrou material genético.

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Na manhã de quarta, 17, a Polícia Civil fez uma operação que oito cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos que foram identificados. Nenhum dos dois foi preso na força-tarefa. A medida coletou provas e objetos que poderiam ajudar na investigação.

Leia a íntegra da nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) sobre a prisão

As forças de segurança seguem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime. Uma mulher de 25 anos foi presa temporariamente, após a constatação que ela foi a responsável por transportar um dos fuzis utilizados no crime. Testemunhas e familiares de outros dois suspeitos já identificados também já foram ouvidos. Os trabalhos em campo para localização e prisão da dupla continuam, e os objetos apreendidos durante o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, na Capital e na Grande São Paulo, estão em análise pericial. Mais detalhes serão preservados para não comprometer as investigações.

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