A Polícia Federal prendeu um homem em Chapecó (SC), que recebeu notas falsas por encomenda via Correios. De acordo com nota do órgão, o pacote enviado para casa do indivíduo continha 1.000 reais em moeda falsa. Ele foi conduzido à delegacia e, após ser ouvido, encaminhado ao sistema prisional. O caso está sob investigação.
Essa não foi a única ação envolvendo dinheiro falso na cidade catarinense. Na semana passada, um adolescente foi apreendido ao ser flagrado com 1.000 reais em notas falsas, que estavam escondidas em um livro. “Ele foi encaminhado à Polícia Civil para os trâmites cabíveis”, informou a PF. “As duas abordagens foram possíveis a partir da identificação de postagens suspeitas por meio de análise de dados. As notas apreendidas serão periciadas, e os investigados poderão responder pelo crime de moeda falsa”, diz trecho da nota da PF emitida nesta segunda-feira, 14.
De acordo com o Código Penal, em seu artigo 289, fabricação de moeda falsa rende prisão de três a doze anos e multa. “Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa”, diz o parágrafo primeiro.
A pena para o crime aumenta caso ocorra participação de funcionário de banco. “É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; de papel-moeda em quantidade superior à autorizada”, segundo a legislação vigente.
Para evitar circulação de notas falsas, o Banco Central alerta para identificação de papéis sem valor comercial. Uma forma, por exemplo, é identificar a marca d’água nas notas. “Segure a nota contra a luz e veja aparecer uma figura. Nas notas de 5 e 10 reais, você vê a Bandeira Nacional. Na de 2, a tartaruga e o número 2. Na de 20, o mico-leão-dourado e o número 20. E nas de 50 e 100, a efígie da República”. Até maio deste ano, pouco mais de 56 mil notas falsas foram identificadas em circulação em todos os Estados do Brasil. O maior número em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
