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Polícia investiga morte de advogado no centro de São Paulo como latrocínio

A investigação sobre a morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, encontrado sem vida em uma rua da região central de São Paulo, aponta que o caso pode se tratar de um latrocínio — roubo seguido de morte –, afirma a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Segundo a pasta, diligências estão em andamento, inclusive com a análise de imagens de câmeras de segurança para o “total esclarecimento dos fatos” e para a apuração da dinâmica da ocorrência. O caso está sendo investigado pelo 4º DP (Consolação).

Imagens que circulam na internet mostram o advogado saindo de um bar em Higienópolis, na região central de São Paulo e, pouco tempo depois, lutando com um suposto assaltante na esquina das ruas Maranhão e Itambé. Os vídeos são do mesmo local no qual ele foi encontrado pela Polícia Militar e pelo Samu na madrugada da última quarta-feira, 1º.

O caso

O advogado Luiz Fernando Pacheco foi encontrado morto em São Paulo na madrugada da última quarta. Pouco após a meia-noite, equipes do Samu o encontraram na rua convulsionando, com dificuldades para respirar e o levaram para a Santa Casa, também na região central. Como Pacheco estava sem documentos, ele não foi identificado no momento do socorro médico. Ele não resistiu e faleceu às 1h40 da própria quarta, 1º. A identificação do corpo foi feita apenas na quinta, 2, por meio do exame das suas impressões digitais. 

Advogado criminalista e um dos fundadores do grupo Prerrogativas, Luiz Fernando Pacheco ficou conhecido por advogar para o ex-presidente do PT José Genoino no caso do Mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também atuou como diretor da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e está sendo velado na manhã desta sexta-feira, 3, na sede da seccional de São Paulo.

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A Ordem dos Advogados do Brasil lamentou a morte do defensor. “Sempre exerceu a advocacia com firmeza, seriedade e respeito às instituições”, disse Beto Simonetti, presidente do Conselho Federal da entidade.  “Perdemos um amigo ímpar e um guerreiro do bem”, lamentou Leonardo Sica, da OAB-SP. Pacheco foi presidente da Comissão de Prerrogativas durante a gestão de Patrícia Vanzolini à frente da subseção paulista da entidade. 

“É um dia de luto para o Prerrogativas. Foi um dos advogados mais respeitados do país. Combativo, sensível, generoso, solidário”, disse o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas.

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