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Pilotos são feridos por ‘chuva de vidro’ após avião ser atingido em pleno voo nos EUA

Os pilotos do voo 1093 da United Airlines foram atingidos por fragmentos de vidro após uma colisão com um balão meteorológico trincar o vidro da aeronave no dia 16 de outubro. As informações foram divulgadas na quinta-feira 20 pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos, que investiga o caso. O avião, um Boeing 737 MAX, transportava 112 pessoas e teve que fazer um pouso de emergência.

Segundo o relatório do NTSB, “o impacto fez com que ambos os pilotos fossem atingidos por fragmentos de vidro”. O comandante teria sofrido cortes superficiais no braço direito, enquanto o copiloto não se feriu. A aeronave havia saído de Spokane, no estado de Washington, em direção a Los Angeles, sendo forçada a pousar em Salt Lake City devido ao incidente. O pouso foi seguro, e os passageiros seguiram viagem no mesmo dia.

A operadora de balões atmosféricos WindBorne Systems afirmou acreditar que o balão que colidiu com o avião era um de seus equipamentos. De acordo com informações do NTSB, o radar indicava que a trajetória da sonda era compatível com a do Boeing 737 MAX. O episódio gerou preocupação, com autoridades enfatizando que o impacto poderia ter sido muito mais severo.

“Em uma situação diferente, o acidente poderia ter sido devastador para a aeronave e os passageiros”, disse a presidente do NTSB, Jennifer Homendy.

O Boeing estava a 11 mil metros de altitude no momento da colisão. Segundo o comandante, ele avistou um objeto distante, mas não foi possível alertar o copiloto antes do para-brisa ser atingido. Em um primeiro momento, levantou-se a possibilidade de o acidente ter sido causado por detritos especiais. No entanto, estudos do governo americano apontam que o risco de que esse material atinja aviões em pleno voo é ínfimo.

Em comunicado, a WindBorne disse ter implementado “quatro medidas de segurança adicionais para reduzir ainda mais a possibilidade de futuras interações entre aeronaves e balões, bem como para mitigar danos caso ocorra um novo impacto”. A empresa afirma ter realizado mais de 4 mil lançamentos, e que todos foram registrados na Administração Federal de Aviação (FAA).

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