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PIB da China e inflação dos EUA mostram dois lados da guerra comercial

O PIB da China cresceu 5,2% no segundo trimestre, levemente acima dos 5,1% esperados por economistas, em um sinal de que o gigante asiático conseguiu driblar as tarifas comerciais impostas por Donald Trump que tiveram um efeito de embargo comercial.

Mas a economia chinesa dá sinais mistos. O PIB desacelerou em relação ao primeiro trimestre, quando havia avançado 5,4%. E há mais: as vendas no varejo em junho subiram menos que o esperado, 4,8%, ante 5% previstos.

Ainda assim, a indústria do país avançou 6,8% no mês passado, quando comparado com junho do ano anterior, bem acima dos 5,5% previstos.

No fim, são indicadores mistos, mas que ainda trazem um viés positivo para os mercados. As ações chinesas avançaram na madrugada e a tendência positiva é vista também na Europa e em Wall Street. O EWZ, fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, avança 0,70%, isso após quatro pregões seguidos de baixa, na esteira dos ataques de Trump ao Brasil.

Nesta terça, os Estados Unidos abrem uma nova rodada de avaliação do impacto da guerra comercial sobre o próprio país. A inflação medida pelo CPI, o índice oficial do país, deve mostrar uma aceleração para 2,6%, acima dos 2,4% de maio e caminhando para mais longe do alvo de 2%. O núcleo da inflação, que desconsidera preços mais voláteis como alimentos e energia, deve ter batido 2,9%, acima dos 2,8% registrados no mês anterior.

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Para além do CPI, os bancos americanos abrem a divulgação dos resultados do segundo trimestre, com um retrato da guerra comercial sobre resultados corporativos.

No Brasil, investidores acompanham as reuniões dos governos federal e de São Paulo com empresários, em busca de um desenho para a negociação e eventual retaliação aos Estados Unidos, após Trump usar a guerra comercial para interferir politicamente no país.

Agenda do dia

6h: Zona do euro divulga produção industrial de maio
6h: Alemanha publica Índice Zew de expectativas econômicas de julho
9h30: EUA divulgam CPI de junho
10h: Alckmin tem reunião com representantes da indústria para discutir tarifas dos EUA
10h15: Michelle Bowman (Fed) faz discurso em evento institucional 
13h45: Michael Barr (Fed) discursa 
14h: Alckmin tem reunião com representantes do agro para discutir tarifas dos EUA
14h: Thomas Barkin (Fed) discursa em evento
15h: STF promove audiência de conciliação sobre IOF
15h45: Susan Collins (Fed) discursa em evento
20h45: Lorie Logan (Fed) discursa em evento

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Balanços

Antes da abertura: BlackRock, JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup

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