A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Pará (FICCO/PA) deflagrou, nesta sexta-feira, 31, uma operação para desarticular uma organização criminosa transnacional envolvida em tráfico de drogas, extorsões e atentados contra agentes de segurança pública. A Polícia Federal não divulgou o nome da facção.
A ação acontece no Pará e em Santa Catarina e, segundo a PF, foram expedidos mandados de prisão preventiva contra 33 investigados — a maior parte já foragida do sistema prisional. Ainda de acordo com a corporação, foram efetuadas nove prisões até o final da manhã desta sexta. As diligências continuam em andamento para a captura dos demais investigados.
A operação ocorre nas cidades de Belém, Tomé-Açu, Paragominas, Tailândia, Santa Izabel do Pará, Salinópolis, Castanhal e Abaetetuba (PA), além de Brusque e Florianópolis (SC).
Investigação
Segundo as investigações, os suspeitos ocupavam posições de liderança em uma facção transnacional, atuando como “idealizadores de missões”, responsáveis por planejar e coordenar ações violentas, como incêndios, roubos, homicídios e ataques contra servidores públicos.
As medidas judiciais para a operação foram autorizadas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, após representação da FICCO/PA junto à Vara de Combate ao Crime Organizado, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Força Integrada
A FICCO/PA é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil do Estado do Pará e Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP/PA), e tem por objetivo fortalecer o enfrentamento ao crime organizado por meio de ações conjuntas e coordenadas.
Órgãos envolvidos
Além do Gaeco, a operação contou com a participação de órgãos como a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Pará – SEAP/PA, superintendências da Polícia Civil nos municípios citados, e delegacias locais.
Crime organizado
A reportagem de capa de VEJA desta semana mostra como as cenas de guerra vistas na megaoperação das Polícias do Rio de Janeiro contra o crime organizado escancara o fracasso da segurança Pública no Brasil. A ação terminou com a morte de ao menos 117 suspeitos e quatro policiais, além de mais de 90 fuzis apreendidos.
