O conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4) aprovou, nesta quarta-feira 6, o pagamento de 12,16 bilhões de reais em dividendos aos acionistas. O montante corresponde a 0,94320755 real por ação, tanto as ordinárias, quanto as preferenciais. A data de corte, conhecida no mercado como “data com”, para aproveitar a distribuição será o dia 22 de dezembro. Isso significa que os valores devidos será calculado com base na posição acionária deste dia. A partir de 23 de dezembro, os papéis serão negociados ex-dividendos, isto é, sem direito ao pagamento.
Segundo a companhia, o valor será depositado na conta dos acionistas em duas parcelas. A primeira, no valor de 0,47160378 real por ação, será paga em 20 de fevereiro de 2026. A segunda, de 0,47160377 real por papel, será efetuada em 20 de março.
Chamados de dividendos intercalares, esses proventos são, na prática, uma antecipação da distribuição de resultados referentes ao exercício de 2025. Neste caso, os valores se baseiam no lucro apurado pela Petrobras no terceiro trimestre. Segundo os números divulgados na noite de ontem, 6, a Petrobras obteve um lucro líquido consolidado de 32,8 bilhões de reais. O resultado é 0,5% maior que os 32,7 bilhões reportados no mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre de 2025, quando os ganhos foram de 26,8 bilhões, o incremento foi de 23%.
Mais do que os resultados trimestrais, o anúncio de uma nova rodada de dividendos animou os investidores. O bom humor é expresso pela alta das ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras na Bolsa de Nova York. No pre-market, as ADRs PBRa, que representam as ações preferenciais, subiam 0,61% e eram cotadas a 11,64 dólares por papel. Já as PBR, que representam as ordinárias, avançavam 0,49%, negociadas por 12,20 dólares.
