O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lideraria a corrida presidencial no primeiro turno com uma vantagem de dez pontos percentuais ou mais se a oposição se dividisse em várias candidaturas, inclusive com todos os quatro governadores que hoje são cotados como potenciais candidatos ao Palácio do Planalto em 2026.
Segundo levantamento feito pelo instituto Gerp, entre os dias 22 e 27 de agosto, Lula teria 31%, seguido por Tarcísio de Freitas, do Republicanos (20%); Ciro Gomes, do PDT (8%); Pablo Marçal, do PRTB (com 7%), Ratinho Junior, do PSD (5%); Romeu Zema, do Novo (5%); e Ronaldo Caiado, do União Brasil (4%). A margem de erro é de 2,24 pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre os entrevistados, 12% disseram que não votaria em nenhum deles e 6% não souberam ou não responderam. A pesquisa ouviu 2.000 pessoas.
No cenário em que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é candidato a presidente no lugar de Tarcísio, a vantagem de Lula aumenta: o petista teria 31% contra 19% do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na sequência apareceriam Ciro Gomes (8%), Ratinho Jr. (7%), Pablo Marçal (7%), Romeu Zema (6%) e Ronaldo Caiado (4%). Entre os entrevistados, 12% disseram que não votariam em nenhum deles, enquanto 6% não souberam ou não responderam.
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, no entanto, Lula teria dificuldades contra vários candidatos da oposição. Ele seria derrotado, por exemplo, por Tarcísio (46% a 37%) e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (48% a 37%) – nos dois casos, a diferença está fora da margem de erro.
Lula ficaria empatado tecnicamente, mas em desvantagem numérica, contra Ratinho Jr. (36% a 40%), Eduardo Bolsonaro (39% a 43%) e Ciro Gomes (34% a 38%).
Por fim, o petista também apareceria empatado tecnicamente, mas numericamente à frente contra Romeu Zema (39% a 36%) e Ronaldo Caiado (38% a 36%). Em nenhum cenário testado, o petista aparece em primeiro lugar fora da margem de erro.
Bolsonaro
O instituto também estou cenários de Lula contra Jair Bolsonaro, mas o ex-presidente está inelegível até 2030 e não pode ser candidato. Com ele no páreo, Lula ficaria atrás tanto no primeiro turno (38% a 36%) quanto no segundo (49% a 38%).
