O papa Leão XIV saiu em defesa do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, que na segunda-feira, 6, falou sobre um “massacre” em Gaza, provocando críticas da embaixada israelense no Vaticano. Em entrevista à imprensa, Parolin descreveu o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 em Israel como “desumano”, ao mesmo tempo em que lembrou das mortes diárias na região. “Corremos o risco de nos tornarmos insensíveis a este massacre. É inaceitável e injustificável reduzir seres humanos a meros ‘danos colaterais’”, declarou. Nesta terça-feira, 7, o pontífice disse que “o cardeal expressou muito bem a opinião da Santa Sé”.
A embaixada israelense criticou as declarações e denunciou o uso do termo ‘massacre’ porque, segundo eles, “não há equivalência moral entre um Estado democrático que protege seus cidadãos e uma organização terrorista que busca matá-los”.