Um palestino foi preso após esfaquear dois hóspedes de um hotel no Kibutz Tzuba, perto de Jerusalém, nesta sexta-feira, 12. O ataque, que ocorreu no refeitório, deixou um homem de 50 anos gravemente ferido e outro de 23 anos com ferimentos leves. Duas pessoas conseguiram dominar o agressor até a chegada da polícia. Segundo testemunhas, ele gritou “quero morrer” antes de iniciar os golpes.
O suspeito, de 42 anos, é do campo de refugiados de Shoafat, em Jerusalém Oriental, e tem histórico criminal, relataram duas fontes policiais ao jornal israelense Haaretz. Ao todo, três pessoas foram detidas por suposto envolvimento com o crime. O agressor trabalhava no hotel como um terceirizado. Em comunicado, a polícia afirmou que ele saiu da cozinha, esfaqueou as vítimas e foi dominado por um policial que estava de folga, primo de um dos homens esfaqueados, evitando que outras pessoas fossem atacadas.
“Saquei minha arma. Corri na direção de onde as pessoas haviam fugido e avistei o terrorista, que estava cercado por vários civis. Assumi o controle do terrorista com as mãos e não atirando, para reduzir o perigo para os civis”, contou o policial, cuja identidade não foi divulgada, ao Haaretz. “Então, percebi que meu primo também havia sido esfaqueado.”
Um médico que estava no hotel disse que viu “um homem ferido sentado no estacionamento, consciente e com um ferimento de faca no peito” e outro com ferimentos similares. Ambos foram levados ao Centro Médico Hadassah, em Jerusalém.
ISRAEL EN GUERRE: ATTAQUE TERRORISTE à l’hôtel du Kibboutz Tsouba à Jérusalem. Un employé arabe de l’établissement, habitant de l’Est de la capitale israélienne, a POIGNARDÉ DEUX CLIENTS attablés au réfectoire. Il aurait crié “Allah Akbar” selon les témoins. Bilan: 2 blessés… pic.twitter.com/nE4ceUI4e9
— Jonathan Serero (@sererojonathan) September 12, 2025