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Padilha: Sanções dos EUA são ‘ideia absurda’, mas saída é ‘negociação’

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que teve o seu visto americano cancelado por ter criado o programa Mais Médicos, no governo Dilma, afirmou que sente muito orgulho da iniciativa e que não está preocupado se vai poder ir ou não para a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no fim deste mês. O governo brasileiro solicitou à autorização aos Estados Unidos, mas ainda não obteve resposta.

Em entrevista ao programa Amarelas On Air, de VEJA, Padilha ressaltou a importância do programa para a expansão do atendimento em áreas carentes e remotas do Brasil. O Mais Médicos teve, inicialmente, uma grande participação de profissionais cubanos. Hoje o programa continua, mas sem a parceria entre os países.

Segundo o ministro, o tarifaço imposto a produtos brasileiros pelos EUA também sob uma justificativa política ‘é muito grave’ e uma contradição em relação a democracia americana. ‘É uma ideia absurda e a gente tem que encarar isso com uma diplomacia, com negociação, mas ao mesmo tempo fortalecendo a capacidade do Brasil de ficar não só soberano, mas independente do ponto de vista econômico, de uma economia que tem um presidente, por exemplo, que toma atitudes como essa’.

Padilha também falou sobre a principal aposta da pasta para o governo atual, o programa Mais Acesso a Especialista, que visa reduzir a espera por consultas, exames e cirurgias. ‘Tem um compromisso que o presidente Lula assumiu diante da população, que era trabalhar de forma obsessiva para a gente ampliar o atendimento especializado no país. Quando pediu para assumir o ministério, colocou isso como prioridade. A gente lançou o programa, agora tem especialista e até falo isso aqui, é o sonho da minha vida’.

Veja a entrevista na íntegra.

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