Ministro da Saúde, Alexandre Padrilha está na China, nesta semana, para uma rodada de conversas com lideranças da área no governo chinês.
Nesta segunda, ele se encontrou com o ministro que comanda o órgão de vigilância na China — o equivalente ao nosso escritório da Anvisa — para ampliar parcerias com o Brasil.
Na conversa com o chinês Li Li, que comanda a chamada Administração Nacional de Produtos Médicos da China (NMPA), Padilha apresentou detalhes da nova Lei de Pesquisa Clínica vigente no Brasil. Padilha disse ao chinês que a norma contribuirá para atrair investimentos em inovação na área da saúde.
“O Brasil ganhou um novo marco regulatório para pesquisa clínica. Uma lei que vai reduzir os prazos para aprovação de projetos de pesquisa clínica no país, estimulando empresas e instituições chinesas a fazer parcerias com instituições e empresas do Brasil”, disse Padilha.
O ministro brasileiro enfatizou a importância de aproximar ambas as agências para atrair investimentos em temas como incorporação de insumos e medicamentos e estudos clínicos.
“Queremos avançar para que a NMPA possa acelerar os registros das empresas chinesas no Brasil, bem como fluxos mais rápidos na Anvisa para que as empresas chinesas possam integrar o mercado brasileiro”, disse o ministro
Padilha também falou da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), firmada este ano, voltada à produção nacional de insulina glargina. O projeto reúne Bio-Manguinhos (Fiocruz), Biomm e a farmacêutica chinesa Gan & Lee.
A NMPA firmou, em 2024, memorando de cooperação com Anvisa para produtos e insumos médicos, destacou o ministro chinês, Li Li.
“China e Brasil compartilham a mesma inspiração e caminham de mãos dadas. Nossos países estão no melhor momento da história de sua parceria. Espero que esse encontro possa promover mais benefícios para essa cooperação. Queremos contribuir nos mecanismos bilaterais entre os países com conquistas maiores que possam beneficiar o nosso povo”, disse o chinês, segundo auxiliares do ministro Padilha.