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Os tropeços inadmissíveis de ‘Vale Tudo’ em uma semana desgovernada

Obcecada pela família Roitman, Ana Clara (Samantha Jones) sabe comanda a ação da semana em Vale Tudo. Até onde fica a sede do Alcoólicos Anônimos frequentada por Heleninha (Paolla Oliveira). Foi lá ela se infiltrar para se aproximar da filha de Odete (Debora Bloch). E olha que Heleninha é discretíssima, não tem nem rede social. Bem diferente da ex-cunhada, Maria de Fatima (Bella Campos), uma influenciadora digital que, até poucos capítulos atrás, perambulava em colunas sociais e sites de fofoca enquanto esteve casada com Afonso (Humberto Carrão). Mas nada disso foi suficiente para que Ana Clara desconfiasse que lembrava de Fatima de algum lugar, quando a mesma adentrou sua casa isolada no meio do mato pedindo para usar… o banheiro.

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Pensa que acabou? Na cena que Maria de Fatima segue Odete até a tal casa isolada onde Ana Clara mora com o filho dado como morto da vilã, a aspirante a milionária usa um taxi, amarelo vibrante como de praxe. Nada mais “discreto”. E Odete nem desconfia que está sendo seguida. Duas cenas antes, Maria de Fatima estava desesperada por dinheiro. Mas do nada conseguiu pagar a tal corrida de taxi – do centro da cidade até a isolada Mangaratiba, na zona oeste do Rio. A corrida num taxi normal, como o utilizado em cena, não daria menos de 400 reais num dia normal. Isso sem citar as três mãos de Afonso na cena do leito de hospital. Enfim… o que falta a Vale Tudo? Falta pesquisa, falta coerência, falta bom senso.

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