Morreu na noite deste domingo, 28, no Rio de Janeiro, a atriz e estrela da comédia brasileira Berta Loran, aos 99 anos. A informação foi confirmada pela TV Globo, mas a causa da morte não foi divulgada.
Nascida em Varsóvia, na Polônia, Berta veio para o Brasil aos 9 anos, fugindo do nazismo. O pai era ator e alfaiate, e ela costumava acompanhá-lo em espetáculos para a comunidade judaica que aqui residia. Ela subiu ao palco pela primeira vez aos 14 anos e não parou desde então. Estreou na televisão ainda nos anos 1950 e brilhou em diversos humorísticos e folhetins da TV Globo. Relembre três de seus principais trabalhos:
Manuela D’Além-Mar e Sara Rebeca em Escolinha do Professor Raimundo (1990 – 2001)

Na primeira versão da Escolinha, Berta viveu a portuguesa Manuela d’Além-Mar, cujo bordão permanece na memória dos espectadores do humorístico: “Manuela D’Além Mar, de Trás-os-Montes, sim senhoire”! Quatro anos depois, apresentou outra criação no programa: a judia Sara Rebeca.
Frosina Maria de Jesus em Amor com Amor Se Paga (1984)

Inicialmente alívio cômico, Berta interpretava a empregada Frosina que, apesar de não receber salário do avarento Nonô (Ary Fontoura), continua sua labuta diligente em nome dos dois filhos do patrão, que criou como seus. Conforme o coração do protagonista amoleceu, a relação entre os dois personagens se estreitou e ambos acabaram no altar.
Maria em Zorra Total (1999 – 2004)

No humorístico de esquetes da Globo, Berta chegou a reviver a personagem Sara Rebeca, mas também voltou a satirizar estereótipos portugueses como Maria, que discutia com o marido Manoel (Agildo Ribeiro) sobre assuntos diversos do cotidiano com um sotaque carregado.
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