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Os recordes negativos do ciclo do Brasil para a Copa do Mundo de 2026

O Brasil perdeu por 3 a 2 para o Japão nesta terça, 14, no Estádio de Tóquio. A equipe de Carlo Ancelotti abriu 2 a 0, mas levou a virada dos donos da casa. O resultado é a primeira derrota da seleção pentacampeã para a equipe asiática na história do confronto e entra em uma lista de marcas negativas neste ciclo para a Copa do Mundo. (Confira lista abaixo)

O técnico italiano completou seis jogos à frente da canarinho com os amistosos contra Coreia e Japão. Ancelotti tem três vitórias, um empate e duas derrotas na conta. Como chegou na fase final da classificação, teve o dever de garantir a vaga na Copa do Mundo de 2026, objetivo conquistado no segundo jogo sob seu comando. 

No entanto, com a derrota para a Bolívia em El Alto, a mais 4 mil metros de altitude, o italiano carrega a marca da pior campanha na história das Eliminatórias da seleção pentacampeã. O Brasil terminou em 5º lugar, com 28 pontos, 8 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Até a edição passada, a colocação na tabela não seria suficiente para conquistar vaga direta para a competição, apenas para a repescagem, porém com o aumento de seleções na Copa o número de vagas aumentou. A pior marca até então era da campanha para o mundial de 2002, com 55,6% de aproveitamento, com 9 vitórias, 3 empates e também 6 derrotas, mas que garantiram um 3º lugar conquistado na última rodada.

Depois das Eliminatórias, a seleção brasileira embarca em uma série de amistosos antes da Copa do Mundo. Nesta primeira data Fifa, a equipe viajou à Ásia. A goleada por 5 a 0 contra a Coreia do Sul deu sentimento de alívio, mas a derrota, e de virada para o Japão acendeu um alerta. Além de ser a primeira vez que o Brasil perde para a seleção japonesa, o resultado marca a única virada na história de jogos oficiais, incluindo amistosos. A invencibilidade de 26 anos diante dos asiáticos também caiu. A última vitória tinha sido dos coreanos em 1999, em jogo amistoso.

Antecessores sem sucesso

Depois de Tite deixar o posto de treinador da seleção brasileira no fim da Copa do Mundo de 2022, outros três nomes passaram pelo cargo antes da chegada de Ancelotti em maio deste ano. 

Ramon Menezes assumiu interinamente a posição em três amistosos contra seleções africanas no primeiro semestre de 2023. Foram duas derrotas, para Marrocos e Senegal, por 2 a 1 e 4 a 2, respectivamente. A goleada sofrida, foi a maior desde o 7 a 1 em 2014 até então. O então técnico do sub-20 do Brasil conquistou uma  vitória para cima de Guiné por 4 a 1.

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Fernando Diniz dividiu suas atenções entre a seleção brasileira e o Fluminense entre julho de 2023 e janeiro de 2024, mas não repetiu o sucesso da conquista da Libertadores pelo clube na equipe nacional. Como interino por 6 jogos teve 2 vitórias, 1 empate, e 3 derrotas consecutivas. A última delas, para a Argentina, no Maracanã, que foi a primeira derrota em casa nas Eliminatórias.

Dorival Júnior assumiu o cargo oficialmente em janeiro de 2024. O treinador teve início positivo com empate com a Espanha e vitória contra a Inglaterra em Wembley, em dois amistosos, porém, deixou a desejar na Copa América. Venceu apenas um jogo no torneio continental, e caiu nos pênaltis para o Uruguai nas quartas de final. Nas Eliminatórias, sofreu a pior derrota para a Argentina em 61 anos, com um 4 a 1 no Monumental, e renovou a marca do 7 a 1. Em 1964, a seleção havia perdido para os hermanos na final da Taça das Nações no Pacaembu. Depois da goleada, o treinador foi demitido em março deste ano com 7 vitórias, 7 empates e 2 derrotas no histórico.

Confira as marcas negativas do ciclo

Carlo Ancelotti (maio 2025 – atual)

  • Primeira derrota para o Japão em 14 jogos na história;
  • Primeira derrota de virada em jogos oficiais;
  • Pior campanha das eliminatórias (5º lugar, com 28 pontos, 8 vitórias, 4 empates e 6 derrotas).

Dorival Júnior (janeiro 2024 – março 2025)

  • Pior derrota do Brasil nas Eliminatórias (4 a 1 para a Argentina);
  • Brasil sofreu em dois jogos o mesmo número de gols que nas Eliminatórias de 2022 (5);
  • Brasil sofreu dois gols em menos de 15 minutos depois de 70 anos;
  • Pior derrota desde o 7 a 1 para a Alemanha em 2014;
  • Pior derrota para a Argentina em 61 anos.
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Fernando Diniz (interino de julho 2023 – janeiro 2024)

  • Primeira derrota em casa nas Eliminatórias (1 a 0 para a Argentina);
  • Seleção perdeu três jogos seguidos pela primeira vez no classificatório (Uruguai, Colômbia e Argentina);
  • Derrota para o Uruguai depois de 22 anos (2 a 0 em outubro de 2023);
  • Primeira derrota para a Colômbia na história das Eliminatórias (2 a 1 em novembro de 2023).

Ramon Menezes (interino do fim da Copa do Mundo de 2022 – julho 2023)

  • Primeira derrota para Senegal; 
  • Primeira derrota para Marrocos.
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