A perseguição a celebridades não é um fato isolado, artistas nacionais e internacionais já precisaram lidar com situações de stalker – quando alguém vigia obsessivamente outra pessoa, invadindo sua privacidade. Nesta terça-feira, 16, um homem suspeito de perseguir e intimidar a atriz Isis Valverde há mais de 20 anos foi preso no Rio de Janeiro. Em nota, ela relatou o alívio pela ação da Delegacia Antissequestro (Das). Aqui, a coluna GENTE reúne alguns casos em que a obsessão de fãs ultrapassou todos os limites.
Um dos mais trágicos envolve o músico John Lennon. Em dezembro de 1980, Mark Chapman, um fã obcecado, atirou e matou o artista na porta do prédio onde ele morava em Nova York. Horas antes do crime, Chapman havia pedido e recebido um autógrafo de Lennon no mesmo local. O assassino foi condenado à prisão perpétua.
Em 2024, durante um evento, foi necessário tirar a atriz Drew Barrymore do palco após um incidente envolvendo um stalker que tentou subir ao palco para falar com ela.
No Brasil, Débora Falabella já contou que vem sendo perseguida por uma mulher desde 2013. Mesmo com medidas protetivas, a stalker chegou a ignorar as ordens judiciais e foi presa preventivamente em 2024. Posteriormente a prisão foi revogada por questões de saúde mental.
Em 2024, Paolla Oliveira registrou um boletim de ocorrência contra uma ex-figurante da TV Globo que a perseguia e ameaçava há cerca de dois anos. A mulher, que era fã da atriz, ficou frustrada por não ter recebido atenção suficiente durante as gravações de uma novela em 2019 e passou a fazer inúmeras ligações (chegando a mais de 40 em um único dia) e a tentar contato com familiares de Paolla.
Em 2016, Ana Hickmann, seu então cunhado e sua assessora foram feitos de reféns em um hotel, em Belo Horizonte. O responsável pelo crime foi Rodrigo Augusto de Pádua, que perseguia a apresentadora com frequência. Ele foi morto pelo então cunhado de Ana, Gustavo Correa.
