Era para ser uma experiência rápida e virou uma longa temporada. Yanna Lavigne, 35 anos, deixou o Rio de Janeiro com o marido, o também ator Bruno Gissoni, e as filhas, de 3 e 8, para viver entocada em um sítio em Itamonte, no sul de Minas Gerais, rodeada de galinhas e o pisca-pisca de vaga–lumes nas noites estreladas. “Achei que daria errado e quebrei a cara”, diz ela. “A beleza das escolhas está nisso, nas surpresas.” Na mudança, como sinal de desapego à pressa da metrópole, decidiu deixar, pelo menos por ora, o batente das novelas da TV Globo. Recentemente, filmou um longa-metragem em Goiás, mas a cabeça está mesmo voltada para “a cabana”, como batizou o seu pouso no mato, onde já ergueu um pequeno hotel. “Agora vivo conectada ao silêncio, sem aquela ansiedade toda”, afirma, em tom de permanente calma.
Com reportagem de Giovanna Fraguito
Publicado em VEJA de 15 de agosto de 2025, edição nº 2957
