Em uma época preliminar das redes sociais e influenciadores, os filmes de Hollywood moldavam gerações. As jovens que assistiam O Diabo Veste Prada (2006), além de desejar a mesma franja de Anne Hathaway, também queriam uma vaga na disputada revista comandada por Meryl Streep. Termos como diversidade ou burnout passavam longe da preocupação dos produtores. Hoje, sequências como Jurassic World (2015 – quarto da franquia Jurassic Park, de 1993), Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997), Sexta-Feira Muito Louca (2003), Legalmente Loira (2001) e Pânico (1996), estão sendo revisitadas na busca da audiência pela nostalgia e mudanças são feitas para se adaptarem aos novos tempos.
No segundo filme de O Diabo Veste Prada, Miranda vai precisar lidar com as mudanças em sua carreira após o declínio das revistas. Além disso, ela também enfrenta a sua antiga assistente, Emily Charlton (Emily Blunt), que acabou se tornando uma executiva poderosa de um grupo de luxo. Já em Sexta-Feira Muito Louca 2, Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan retornam às personagens Tess e Anna Coleman, mãe e filha que trocam de corpos de forma mágica. Com Anna (Lohan) se ajustando a uma nova dinâmica familiar. Mãe solo de uma filha adolescente, ela se vê obrigada a assumir o papel de madrasta de outra menina, filha do seu novo marido (Manny Jacinto).
Único da lista que já está nos cinemas, Jurassic World: Recomeço, com Scarlett Johansson e Jonathan Bailey, já falhou na proposta de agradar tanto novos, como antigos fãs. Repetindo as premissas da franquia, com a mutação dos dinossauros e a conclusão de que investir em espécies mais agressivas não é o melhor caminho, o filme não funciona para quem já assistiu as seis produções anteriores.