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Os bastidores da operação bolsonarista para comandar a CPMI do INSS

Silenciosa. Com a máxima discrição. Esse foi o caminho adotado pela oposição para conseguir uma grande virada de mesa na CPMI do INSS e emplacar o senador Carlos Viana na presidência do colegiado. O parlamentar, por sua vez, ignorou a escolha do presidente da Câmara, Hugo Motta, para a relatoria e escalou o bolsonarista Alfredo Gaspar, ferrenho opositor do governo Lula, para a missão.

Segundo apurou o Radar, a oposição começou a atuação para surpreender o governo Lula há alguns dias, mas o intensivão mesmo ocorreu de ontem para hoje.

Para concretizar a virada, foi dada a preferência a conversas presenciais e foi repassada aos interlocutores a recomendação de “boca fechada” para evitar que a estratégia naufragasse.

A ideia realmente foi ter uma estratégia silenciosa para evitar reações dos governistas.

Na avaliação de parlamentares da oposição, o governo “comeu bola” e não visualizou que uma operação para evitar que Omar Aziz comandasse a CPMI pudesse ser realizada.

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A reviravolta também representa, na leitura de opositores, uma grande lição para Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que têm preterido a oposição e travado medidas de interesse do grupo.

Até o momento da votação, os integrantes da oposição adotaram o silêncio e estavam preocupados até a abertura do painel por temor de que o governo tivesse conseguido emplacar uma operação para virar os votos nos últimos minutos.

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