O primeiro grande escândalo de corrupção da gestão petista no Planalto se deu nos Correios. O Mensalão surgiu na famosa fotografia da propina paga a Maurício Marinho, dentro da estatal, como revelado por VEJA. Depois dessa descoberta, o aparelhamento político e os saques aos cofres estatais não mais parou.
Em 2015, no auge do segundo governo Dilma Rousseff, a estatal registrou um prejuízo de 2,1 bilhões de reais. O recorde só foi batido no ano passado por Lula, quando a estatal atingiu um rombo de 2,5 bilhões de reais.
Entre 2017 e 2021, período em que o PT ficou distante do Planalto, os Correios registraram cinco anos seguidos de lucro durante as gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
O melhor ano para a estatal se deu em 2021, no governo Bolsonaro, quando registrou lucro de 2,2 bilhões de reais.
Nesta semana, o petismo assombrou o país com uma informação chocante: a estatal que dera lucro bilionário em 2021, agora precisa de 20 bilhões de reais para para fechar as contas em 2025, 2026 e sobreviver. Um escândalo que supera em muitos bilhões o assalto aos aposentados no INSS.
Neste ano, o prejuízo dos Correios já supera os 4 bilhões de reais. A tragédia na estatal deve mobilizar a oposição, que tentará convocar o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, para explicar a situação.
“Trata-se de um escândalo, um tapa na cara de quem paga imposto, e um deboche com o povo trabalhador. O PT destrói as estatais, aparelha a máquina pública e depois tenta salvar o rombo com mais endividamento e manobras financeiras. É a mesma história de sempre: criam o problema e pedem ao cidadão que pague a conta. Sim, porque isso será custeado por aqueles que usam os correios para mandar algum tipo de documento ou encomenda. Alguém tem dúvida que as tarifas sofrerão aumento?”, diz Zucco, líder da oposição na Câmara.