Ao levantar a bandeira da guerra ao narcoterrorismo, a direita tenta abrir caminhos para associar Lula ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro.
A dupla está na mira dos Estados Unidos justamente por exibir suposta leniência e suposta proximidade com o carteis de drogas já classificados pelos norteamericanos como narcoterroristas.
Colocar as facções brasileiras na mesma prateleira desses carteis significa abrir caminho para que os Estados Unidos também realizem no Brasil ações como as vistas no litoral venezuelano.
Pintar Lula como um dos presidentes de esquerda “simpáticos ou lenientes” com o narcoterrorismo na América Latina também é uma forma de os bolsonaristas buscarem melar a “química” de Lula com Donald Trump.
