A Operação Fronteira RFB da Receita Federal terminou nesta sexta-feira 31 com a apreensão de 120 milhões de reais em mercadorias ilegais. Foram onze dias de operação com mais de 400 servidores e centenas de agentes de órgãos federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal, que agiram em conjunto para impedir a entrada de produtos ilegais no país.
Essa ação é realizada anualmente desde 2021 e tem como foco o combate ao contrabando, descaminho e outros ilícitos, como tráfico de drogas, armas, fauna e flora. A operação integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), com participação de 18 órgãos e ações conjuntas entre União, Estados e Municípios. Nos primeiros sete dias da operação, foram apreendidos mais de 90 milhões de reais em mercadorias ilegais.
Em Belo Horizonte, a Receita Federal, a Polícia Federal, a Receita Estadual de Minas Gerais e a Polícia Militar de Minas Gerais atuaram em um prédio de 19 andares que funcionava como um depósito para a distribuição de produtos ilegais. A ação, realizada na quinta-feira 30, resultou na apreensão de mais de 50 milhões em produtos diversos, como brinquedos, eletrônicos e roupas.
Operação Fronteira RFB em 2024
Na operação do ano passado, a Receita Federal realizou 18 prisões em flagrante, apreendeu 78 milhões de reais em mercadorias ilegais, 23 milhões em cigarros e cigarros eletrônicos, 228 veículos, 14,5 toneladas de maconha e 1 tonelada de outras drogas, como cocaína e crack.
O combate ao comércio de produtos ilegais busca melhorar o ambiente de negócios do país, combater a concorrência desleal, proteger a indústria nacional e garantir recursos para o financiamento de políticas públicas por meio do recolhimento correto de impostos. A ação também visa desmantelar a estrutura do crime organizado, que se utiliza da logística do contrabando para introduzir drogas, armas, cigarros, bebidas e medicamentos falsificados, causando danos muitas vezes irreparáveis ao consumidor.