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O tormento de Carlos Vereza sobre críticas por posição política

Aos 86 anos, o ator, produtor e escritor Carlos Vereza volta ao teatro com a peça Lotte Zweig — A mulher silenciada, na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro, que conta a história real do casal Stefan Zweig e Charlotte Altman Zweig, encontrados mortos em 1942, em Petrópolis. A peça é uma homenagem à memória de Lotte Zweig, uma mulher que foi silenciada por décadas, eclipsada das páginas oficiais da biografia de seu marido. Afastado das telenovelas, sua última foi Os Dias Eram Assim (2017), Vereza desabafou sobre o cancelamento que enfrentou por suas opiniões políticas. Ele foi apoiador de Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2018, mas rompeu após a condução da pandemia, além de ser crítico de Lula (PT).

“Sou um ator. Meu mercado de trabalho abrange o teatro, o cinema, as novelas, os períodos de férias. Mas isso não depende apenas de mim. Existe uma dialética nesse processo: por vezes, o mercado não está disposto a aceitar certos profissionais por discordância ideológica ou de ponto de vista. Isso é um absurdo — mas ocorre, infelizmente. Não se trata de algo pontual. Acontece com muitos. Se o macartismo tivesse surgido aqui, veríamos algo semelhante. O cancelamento é simples: não se fala mais na pessoa, não se lê mais, não se discute mais a obra — simplesmente cancela-se. A pessoa fica em um exílio midiático, no sentido mais profundo do termo. Não se fala mais nela. Está cancelada e pronto”, disse recentemente ao site Heloisa Tolipan.

Para a coluna GENTE, o ator já disparou teses desde discos voadores a ataques à milenar tradição da ayahuasca.

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