Há quase 10 anos, em 2018, a atriz Juliana Paes moveu uma ação contra a loja Panayotis Carantzis & Cia Ltda. por conta de uma negociação envolvendo um tapete persa.
Em 2017, Juliana adquiriu da Panayotis um tapete iraniano, com serviço de tingimento específico, pela “bagatela” de 27.744 reais. O produto, no entanto, foi entregue à atriz sem acabamento, com cores distintas do combinado, com bordas tortas e manchadas de tingimento, além de estar em desacordo com o tamanho pretendido.
A empresa reconheceu as falhas no produto e ofereceu outros tapetes em substituição àquele escolhido inicialmente. Nenhum, no entanto, agradou à atriz, que pediu seu dinheiro de volta. A partir da exigência, Juliana começou a ser ignorada pela empresa.
Assim sendo, a atriz processou a loja por danos morais e materiais, pedindo à Justiça que reconhecesse seu direito de reaver o valor empregado na compra.
O processo se arrastou por quase uma década até que, em 10 de julho deste ano, a juíza Aline Andrade de Castro Dias, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenou a Panayotis Carantzis a ressarcir o valor do tapete à atriz, com correção monetária de 1% ao mês, além do pagamento de danos morais no valor de 5.000 reais.
A empresa recorreu da condenação, e o caso ainda segue em trâmite na Justiça do Rio.
