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O sufoco dos correspondentes em meio aos bombardeios em Tel Aviv

A escalada de tensões entre Irã e Israel, que têm trocado ataques desde semana passada, dificultou o trabalho de jornalistas em Tel Aviv. O panorama se agrava a cada momento, tendo a rádio do Exército israelense informado nesta segunda-feira, 16, que ao menos oito pessoas morreram devido a uma onda de ataques com mísseis do Irã contra a capital israelense e Haifa, no centro do país.

Os foguetes também destruíram casas e deixaram ao menos 87 feridos, segundo o serviço de emergência de Israel, Magen David Adom (MDA) – que anteriormente havia identificado quatro dos mortos como duas mulheres e dois homens, todos com idades próximas a 70 anos. Cobrir os ataques é tarefa difícil e que, não raro, coloca a segurança dos repórteres em risco.

O correspondente da emissora americana ABC News no Oriente Médio, Eric Tlozek, teve sair de uma das ruas de Tel Aviv após descobrir, ao vivo, que um míssil iraniano cairia próximo ao local. Outro repórter, Trey Yingst, da FOX News, teve de orientar a sua equipe a deixar rapidamente o local onde estava estabelecida depois de receber informações de que havia “uma quantidade enorme de fogo chegando”.

Por sua vez, o jornalista Jeremy Diamond, da CNN, teve de ir até os destroços de um prédio no centro de Tel Aviv, informando que equipes de resgate estavam indo “de apartamento a apartamento” em busca de pessoas que poderiam estar presas nos escombros. A cena se tornou comum, com correspondentes do jornal americano The Wall Street Journal e da emissora Sky News também foram a locais de ataques.

+ VÍDEO: TV estatal iraniana é atingida ao vivo em ataque israelense a Teerã

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Ataque a estúdio no Irã

Um ataque de Israel contra Teerã atingiu o complexo de estúdios do canal de notícias estatal iraniano IRINN nesta segunda-feira, 16. Uma forte explosão foi ouvida enquanto uma apresentadora fazia uma transmissão ao vivo, na qual criticava Israel, segundo a mídia iraniana, que compartilhou um vídeo do momento.

O complexo de prédios da IRINN, parte da estatal Radiofusão da República Islâmica do Irã (IRIB), fica nos arredores do bairro de Vali-e Asr, um dos mais movimentados da capital iraniana. Não há informações oficiais sobre vítimas.

Mais cedo, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, havia dito que o “veículo de propaganda e incitação iraniana está a caminho do desaparecimento” e que “a retirada dos moradores próximos já começo

 

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