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O que Tarcísio alegou a Moraes para pedir encontro com Bolsonaro

A lista de políticos aliados que pedem autorização ao ministro Alexandre de Moraes para visitar Jair Bolsonaro na prisão domiciliar ficou ainda maior nesta quarta, 6. Além dos parlamentares e dos filhos do ex-presidente — que foram autorizados pelo relator –, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) também entrou nessa fila. No enxuto pedido protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), o governador afirma que há “razões político-institucionais e humanitárias” para que ele se encontre com o ex-presidente.

Dos governadores que estiveram sobre o palanque de Bolsonaro nos últimos meses e que podem representá-lo em 2026 na disputa pela presidência, Tarcísio foi o primeiro a sair em defesa do ex-presidente e criticar a sua prisão. Ele gravou um vídeo, que foi divulgado nas suas redes sociais, falando que a decisão de Moraes foi um “absurdo” e que Bolsonaro teria sido condenado previamente. No último domingo, 3, o governador, no entanto, não foi ao ato na avenida Paulista e alegou que precisava fazer uma cirurgia.

“O peticionário é correligionário e amigo do ora recluso. Diante de tal circunstância — que, no mais, é de amplo conhecimento público –, o peticionário considera que existem razões político-institucionais e humanitárias que justificam a autorização de visita pessoal ao senhor Jair Messias Bolsonaro”, diz o pedido apresentado a Moraes. Tarcísio ainda apontou uma data específica: a próxima quinta-feira, 7 de agosto.

Até o momento, quem conseguiu ver o ex-presidente não pode levar celular e nem fazer fotos ou vídeos dos encontros. Bolsonaro está proibido de sair de casa em quaisquer circunstâncias e de ter um telefone. Agentes da Polícia Federal estão rondando a sua residência, em um condomínio fechado em Brasília.

Além de Tarcísio, também estão na lista sobre a mesa de Moraes os deputados federais Sóstenes Cavalcante, que é líder do PL, Coronel Zucco, líder da oposição, Eros Biondini, Joaquim Passarinho, Domingos Sávio, Capitão Alden, Marccelo Pires Moraes, Júlia Zanatta e o empresário Renato de Araújo Correa.

 

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