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O que os filhos de Bolsonaro estão falando durante o julgamento do pai

No dia que deu início ao julgamento do processo sobre tentativa de golpe de estado, que pode colocar o ex-presidente Jair Bolsonaro atrás das grades e acabar de vez com as suas chances de uma nova candidatura, os filhos dele travam uma verdadeira “cruzada” nas redes sociais com reclamações e desabafos sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo a inocência do pai. Os três estão vinculados, em maior ou menor grau, às investigações e acusações a que o ex-presidente responde tanto na Corte quanto na polícia.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que foi indiciado com o pai por tentar obstruir o andamento do caso do golpe por meio de sanções internacionais, chamou o julgamento de “inquisição” e disse que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não teria provas do vínculo de Bolsonaro com o 8 de Janeiro. Ele está nos Estados Unidos com a licença parlamentar vencida.

Até o final desta manhã, fizeram uso da palavra o relator Alexandre de Moraes, responsável pela leitura do relatório, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que reiterou as denúncias e pediu a condenação de todos os réus por todos os cinco crimes de que foram acusados. O relatório, que funciona como uma espécie de “resumo” de tudo o que aconteceu no caso, teve um tom duro e já classificou a trama como uma tentativa de golpe de estado.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que o julgamento que começa nesta terça, 2, é “contra a liberdade de expressão” e compartilhou vídeos do interrogatório do ex-assessor de Moraes no TSE, Eduardo Tagliaferro. O parlamentar convocou a oitiva dele no mesmo horário do começo do julgamento do golpe, em uma tentativa de enfraquecer a atenção do público ao julgamento.

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A estratégia, no entanto, não deu certo — na TV Justiça, o julgamento chegou a ter quase 30.000 pessoas acompanhando ao vivo, enquanto o interrogatório do ex-assessor atraiu cerca de 5.000  no canal de Flávio. Enquanto essa movimentação aconteceu no Senado, na Câmara líderes se reuniram, chefiados pelo deputado Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, para discutir as chances de andamento do PL da Anistia.

Carlos, que em muitos momentos foi o mais radicalizado dos filhos do ex-presidente, dessa vez foi o mais brando. Ele compartilhou publicações de outros perfis e mensagens de apoio ao pai. “Sua coragem diante das injustiças, sua firmeza mesmo diante da perseguição e seu amor incondicional por esta nação são exemplos que ecoam em cada um de nós”, disse o vereador no X (antigo Twitter). 

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