Acompanhada de Shawn Mendes, Bruna Marquezine, Sasha Meneghel, Gustavo Mioto e outros famosos, Dua Lipa se jogou no ritmo de samba, em um bar em São Paulo, no intervalo entre os dois shows no Brasil – o segundo, neste sábado, 22, no Rio de Janeiro. Pedro Lupatin (cantor e cavaco), Nathan Polachini (violão e guitarra), Bebel Ferreira (voz e percussão), Rui Infante (voz e percussão) e Flávio Aldana (voz e percussão) compõem o Versão!, grupo musical de São Paulo formado em 2019, com uma proposta ousada: transformar tudo, tudo mesmo, em samba. Para a coluna GENTE, Nathan contou como foi a experiência de se apresentar para a cantora.
Como foi o convite para tocarem em um evento com Dua Lipa? O convite chegou por meio de uma pessoa que cuida da equipe dela aqui no Brasil. Nos disse a proposta do evento e nos contratou para tocar. No início, não tivemos muita informação, por se tratar de um evento privado.
Qual foi a reação dela? Foi muito boa. Ela dançou e cantou o tempo todo. Foi muito simpática conosco.
Quando começou a ideia de transformar músicas internacionais em um ritmo tão brasileiro? Foi desde o início da banda. Todos nós somos ecléticos, mas cada integrante possui seus gêneros musicais favoritos. Enquanto uns gostam mais de pagode, outros mais de rock, pop… Então a mistura foi algo natural, não tinha como ser de outro jeito. Nos conhecemos no contexto de baterias universitárias e escolas de samba, e, portanto, o ritmo brasileiro sempre foi o que nos uniu. Hoje é a base de tudo o que fazemos.
O que acham que vai mudar daqui para frente? Estamos muito felizes com a visibilidade do evento com a Dua Lipa. Também estamos empolgados com o público novo que está chegando, e esperamos que cada vez mais pessoas entendam o grande potencial que é essa proposta de misturar os ritmos e gêneros musicais. Música boa existe em todo lugar do mundo, e a gente transforma tudo no ritmo mais vibrante que há: o samba.