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O que faz Manuela Dias, de ‘Vale Tudo’, ao lado de Lula

Parte da equipe criativa do filme Malês, dirigido por Antonio Pitanga, Manuela Dias, autora da atual versão de Vale Tudo da TV Globo, esteve no Palácio da Alvorada, neste sábado, 6, para uma sessão especial do longa. A exibição contou com a presença de ministros e de importantes representantes do governo federal, inclusive do presidente Lula e da primeira dama Janja.

“Em 2005 entrei numa das jornadas mais incríveis da minha vida, quando o mestre Orlando Senna me indicou pra ser roteirista do filme de Antônio Pitanga, Malês. De la pra cá foram 20 anos de muita pesquisa, aprendizado e transformação. Estudar a expansão do Islã na África com a guerra de Usman Dan Fodio. Estudar Bahia no sec XIX. Estudar árabe. Estudar e reviver este que foi um dos maiores levantes de resistência do Brasil. Tenho tanto a agradecer a Antonio Pitanga, conviver com este mestre, rei com certeza, é um privilégio absurdo. E eis que ontem fomos levantar no Palácio da Alvorada. Fomos recebidos de forma inesquecível pelo senhor Presidente Lula e a primeira dama Janja. A sessão contou com a presença de seis ministros. Mesmo com textão, impossível dar conta da noite de ontem. Viva o Brasil soberano”, escreveu Manuela nas redes sociais.

Entre os convidados, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, a ex-senadora Benedita da Silva, a ministra da Cultura Margareth Menezes e o ministro da Educação Camilo Santana. E parte do elenco e equipe: o diretor e ator Antonio Pitanga; os atores Camila Pitanga, Edvana Carvalho, Rodrigo de Odé, Heraldo de Deus, Samira Carvalho, a roteirista Manuela Dias, além do produtor Flávio Tambellini, da Tambellini Filmes, e de Jean Thomas, criador da Imovision, distribuidora do longa.

O longa resgata a insurreição ocorrida em 1835, que mobilizou a população negra, escravizada e liberta pelas ruas de Salvador contra a escravidão. Encabeçada por africanos muçulmanos, chamados de malês, a rebelião aconteceu no final do Ramadã, celebrado em janeiro pelo Islã. Após o fracasso da revolta, os manifestantes foram duramente punidos e a repressão contra os negros no Brasil aumentou.

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