O CEO da re.green, projeto de reflorestamento vencedor do Earthshot Prize, prêmio do príncipe William, disse nesta quarta-feira, 5, que se sente “representando o Brasil”. O re.green receberá 1 milhão de libras.
Questionado por VEJA sobre ter competido e derrotado o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), iniciativa do governo brasileiro, Thiago Picolo destacou a importância do trabalho conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, de Marina Silva, que também compareceu ao Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, para a cerimônia de premiação.
“Se tem uma coisa que a organização do prêmio repete para a gente de forma recorrente, incessantemente, é que estar entre os 15 finalistas já é o prêmio. Então, eu sinto que todos nós fomos reconhecidos, e a gente (a re.green) trabalha muito com a equipe do Ministério do Meio Ambiente, com todos os órgãos do governo, com outras empresas do nosso segmento”, disse Picolo. “Então, por mais que a re.green esteja sendo reconhecida agora, me sinto representando o Brasil”, acrescentou.
O prêmio foi criado em 2020 através de sua Royal Foundation, com o objetivo de incentivar novas ideias para solucionar problemas ambientais. Segundo o príncipe, o Earthshot foi inspirado em uma visita que ele realizou à Namíbia e seu nome é uma homenagem ao projeto “moonshot”, do ex-presidente americano John F. Kennedy, que levou ao pouso lunar em 1969.
Para além do Earthshot, o futuro rei do Reino Unido cumpriu roteiro pela cidade ao longo desta semana, com passagens pelo Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Praia de Copacabana, Ilha de Paquetá e Maracanã.
