‘Muito dura’, essa foi a resposta do ministro dos Esportes, André Fufuca, à coluna sobre a decisão do Progressista de afastá-lo da vice-presidência da legenda, de todas as decisões partidárias e do diretório do Maranhão.
A nota divulgada na última quarta-feira, 8, foi assinada pelo presidente da sigla, Ciro Nogueira. O senador está ‘irredutível’, segundo Fufuca, mas só o tempo dirá se a decisão será mantida. O ministro também descartou deixar o partido.
Na segunda-feira, ele reforçou o apoio ao presidente Lula. “Em 2022, eu cometi um erro [sobre apoiar Jair Bolsonaro]. Em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, mas a minha alma, meu coração e a minha força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva a ser presidente do Brasil.’
A federação União Progressista deu até o fim do mês passado para os integrantes do bloco deixarem o governo Lula. A medida faz parte de uma estratégia de adotar o discurso de oposição ao Palácio do Planalto visando as eleições de 2026. O ministro do Turismo, Celso Sabino, também foi punido pelo União, após decidir permanecer no cargo. Ambos contam com o apoio do petista para disputarem uma vaga para o Senado no ano que vem.
