Após amargar uma penúltima colocação no campeonato de 2024, a treinadora Laura Harvey, 45 anos, resolveu apelar para a inteligência artificial com o objetivo de ajudar seu time, o Seattle Reign, a emplacar lugar melhor neste ano no torneio profissional de futebol feminino dos Estados Unidos. Ela conta que consultou o ChatGPT sobre táticas para vencer diferentes equipes, propondo questões elementares. “Digitei ali qual formação deveria usar para ir bem em campo jogando contra cada clube e segui o que o chat me recomendava”, diz ela, sem um pingo de vergonha. Resultado: um mediano quinto lugar. Prova de que há margem de sobra para tanto humano quanto máquina avançarem.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 21 de novembro de 2025, edição nº 2971