VEJA Mercado | 29 de setembro de 2025.
As primeiras dificuldades para a reunião entre os presidentes Lula e Donald Trump começam a aparecer. Uma viagem de Lula aos EUA nesta semana se torna improvável diante da burocracia e do tempo necessário para se organizar uma visita oficial. Os líderes podem se encontrar pessoalmente em um evento na Malásia no final de outubro. Uma ligação ou uma teleconferência surgem como hipóteses mais prováveis neste primeiro momento.
Ainda assim, a cautela prevalece do lado brasileiro uma vez que Trump é uma figura que muda de posição constantemente. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, mandou um recado ao Brasil depois do gesto de Trump a Lula. Ele citou o país como um dos exemplos que precisam “ser consertados” para voltar a ter relações comerciais com os Estados Unidos. “Esses são países que precisam reagir corretamente aos EUA, abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam os EUA” afirmou ele à emissora NewsNation, citado Brasil, Suíça e Índia.
No Brasil, um saldo positivo e surpreendente. As exportações do país aumentaram depois do início do tarifaço, mas o clima ainda é de cautela. Uma demanda cada vez maior por alimentos surpreendeu, mas itens como máquinas, calçados e madeiras ainda enfrentam dificuldades para reagir. A capa de VEJA desta semana discute o desafio amazônico e a preparação da cidade de Belém às vésperas da realização da COP30. Nos mercados, as ações das companhias aéreas subiram depois de Azul e Gol desistirem de um acordo de fusão.
Diego Gimenes entrevista Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da Kroll. Gustavo Junqueira, empresário e colunista de VEJA, também participa da edição e fala sobre as safras de 2026 e a cooperação cada vez mais necessária entre o agro e o clima. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: