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O país inesperado onde o documentário sobre Eloá bombou em audiência

Lançado em 12 de novembro, o documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo é um dos grandes sucessos atuais da Netflix no Brasil, onde é o oitavo filme mais visto por usuários da plataforma. Algo similar, contudo, ocorre em um país inesperado: Luxemburgo, pequena nação rural localizada entre França, Bélgica e Alemanha. Por lá, a produção sobre o escândalo está na décima posição do ranking. O único outro país no qual o filme se destaca entre os títulos mais procurados é Portugal, onde ocupa a quarta posição.

Em outubro de 2008, a adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, foi sequestrada pelo ex-namorado Lindemberg Alves, sete anos mais velho, e mantida em cárcere privado por mais de 100 horas ao lado da amiga Nayara Rodrigues da Silva. A situação culminou no momento em que a Polícia Militar e o Grupo de Ações Táticas Especiais supostamente ouviram um tiro e explodiram a porta da casa. Com isso, Alves disparou contra as reféns. Nayara foi atingida no rosto, mas sobreviveu, enquanto Eloá morreu horas depois no hospital, sem resistir às duas balas.

O documentário da Netflix tem direção de Cris Ghattas e reúne entrevistas inéditas com jornalistas, familiares e autoridades que denunciam falhas da imprensa, da polícia e dos civis que assistiram ao caso durante os dias de cárcere. O ocorrido é muito lembrado pela transmissão ao vivo das negociações entre policiais e o sequestrador e pelas interferências de figuras midiáticas. Sônia Abrão, da RedeTV!, chegou a entrevistar Alves e Eloá ao vivo por telefone e bloqueou a linha com o negociador da polícia.

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