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O ‘olé’ de Carla Zambelli em Alexandre de Moraes

Tal qual Arlindo Orlando, o caminhoneiro de Miracema do Norte que deixou no altar a “Mariposa Apaixonada de Guadalupe”, na música da Blitz, Carla Zambelli “fugiu, desapareceu, escafedeu-se”.

Desde 25 de maio, quando deixou o país sem nem dizer bye bye, a deputada do PL está na Europa, após cruzar a fronteira com a Argentina sem deixar qualquer registro oficial.

Condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, ela entrou para a lista da Interpol — além, é claro, do anedotário político nacional.

Mas o escândalo não parou na fuga. Mesmo licenciada do cargo e com mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, Zambelli ainda não devolveu o apartamento funcional da Câmara dos Deputados. Sua defesa alega que só perderia o direito ao imóvel se tivesse o mandato cassado — ignorando o prazo de 30 dias previsto pelo regimento interno da Casa.

É como se dissesse, com ironia: Make Mamata Great Again. A frase que virou meme encaixa-se com perfeição no caso da deputada que se elegeu combatendo privilégios, mas hoje os desfruta enquanto escapa da Justiça.

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Esta coluna dá continuidade à cobertura já iniciada em “A pergunta que Zambelli tem que responder com urgência”, que analisou as inconsistências nas justificativas da deputada sobre sua viagem e sua tentativa de se vitimizar politicamente. 

Na sequência, em “O gesto solitário de Zambelli para escapar da Justiça”, abordamos o isolamento da parlamentar, o abandono por aliados e o colapso da estratégia jurídica. 

Agora, com Zambelli escondida na Europa e pendurada num argumento para manter uma moradia bancada pelo erário, o retrato se completa. E nós seguimos acompanhando a trajetória da intrépida deputada e seu olé no carrasco do golpismo, o ministro Alexandre de Moraes.

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