A invasão da sede do Banco Itaú nesta quinta, 3, em São Paulo, em um protesto pela taxação de “super-ricos” liderado pelo MTST e Frente Povo Sem Medo, repercutiu muito mal no governo Lula – especialmente porque os dois movimentos são ligados ao deputado federal Guilherme Boulos.
Integrantes do Partido dos Trabalhadores afirmaram à coluna que qualquer ato mais radical de grupos historicamente ligados à esquerda fica ruim para o partido que está na liderança do Executivo, o próprio Partido dos Trabalhadores, e para o presidente Lula.
Na avaliação de petistas, Guilherme Boulos não ganhou a disputa por uma vaga no Palácio do Planalto e busca protagonismo de alguma forma. Por isso, a invasão do banco e a participação ativa nos atos da esquerda no próximo dia 10 contra o centrão.
Uma coisa são pressões para que o centrão para de impor derrotas à quinta gestão petista. Outra coisa são invasões de bancos que podem ser usadas pela direita nas redes sociais para atrapalhar a até aqui bem sucedida campanha do governo pela taxação dos mais ricos.