O Papa Leão XIV, 70 anos, nunca escondeu o quão difícil seria sentar-se na cadeira deixada vaga em abril deste ano pelo popular Francisco. Mas ele bem que tem demonstrado disposição para quebrar o gelo com fileiras da sociedade, como o estelar mundo das celebridades. Aproveitando o ensejo de uma efeméride — 130 anos desde a primeira exibição pública de uma película em Paris —, o pontífice americano reuniu nos belos recintos barrocos do Vaticano, em Roma, uma centena de atores e produtores. Entre os mais animados, estava o diretor Spike Lee, 68, que o presenteou com uma camisa do New York Knicks. “Os cinemas estão sofrendo um declínio preocupante. Peço que cooperem para reafirmar o valor social e cultural dessa atividade”, defendeu o ocupante do Trono de Pedro, que ganhou simpatizantes e aproveitou para fazer uma santa confissão: o italiano A Vida É Bela, de Roberto Benigni, é um de seus longas preferidos.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 21 de novembro de 2025, edição nº 2971