A nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA não está sendo apenas uma vitrine global para os clubes brasileiros, mas também uma oportunidade de arrecadação milionária. Com premiações acumulativas que variaram desde 15 milhões de dólares pela simples participação até 40 milhões de dólares para o campeão, o torneio tem marcado um novo capítulo na relação entre performance esportiva e retorno financeiro.
No total, a FIFA irá distribuir mais de meio bilhão de dólares entre os participantes até o final da competição. Os clubes brasileiros, que tradicionalmente figuram entre os favoritos da América do Sul, não decepcionaram — ao menos por enquanto, com os quatro representantes avançando para a fase mata-mata.
Entre os brasileiros, o Flamengo foi quem mais faturou, com 27,71 milhões de dólares (cerca de 153,4 milhões de reais na cotação atual). Palmeiras, Botafogo e Fluminense, com campanhas semelhantes, estão empatados, cada um recebeu o montante de 26,71 milhões de dólares (147,9 milhões de reais).
Segundo estudo valuation dos clubes brasileiros de 2024 da Sports Value, o Flamengo segue como a marca mais valiosa, com brand valuation de 2,1 bilhões de reais, seguido de Palmeiras, 1,3 bilhão de reais, Corinthians, 1,3 bilhão de reais e São Paulo, 978 milhões de reais. “Temos observado um engajamento muito relevante por parte dos torcedores brasileiros. Este novo formato do Mundial de Clubes representa uma oportunidade extremamente positiva para o desenvolvimento do negócio do futebol”, enfatiza Sergio Schildt, presidente da Recoma, empresa especializada em infraestrutura esportiva.
