Celebrado por criações como as famosas torres inclinadas e placas onduladas de metal curvado, o superastro da arquitetura mundial Frank Gehry morreu nesta sexta-feira, 5, aos 96 anos. Gehry se consagrou como um dos maiores arquitetos da história, com criações que o elevaram à categoria de astro por sua genialidade na idealização de construções consideradas “recentemente desabadas” ou “em processo de finalização”. Sua obra de maior destaque é o Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha, tido como um dos feitos arquitetônicos mais importantes desde 1980.

Renomado por sua modernidade, o museu é reconhecido como um edifício vanguardista e que contribuiu para a revitalização urbana da cidade de Bilbao. Símbolo da contemporaneidade, o local abriga obras de artistas como Richard Serra, Anselm Kiefer, Yves Klein, Andy Warhol, Jeff Koons, Chillida, e Louise Bourgeois.
O arquiteto também se destacou pela inauguração de edifícios como o Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, uma icônica sala de concertos feita com aço inoxidável e que já foi palco de diversos eventos musicais e culturais por sua acústica excepcional e o famoso Dancing House de Praga, um prédio de escritórios com aspecto “desconstrucionista” conhecido por sua forma semelhante a um par de dançarinos, em homenagem a Fred Astaire e Ginger Rogers (Fred & Ginger).



Em 2014, Gehry inaugurou o museu Fondation Louis Vuitton, em Paris, que se assemelha a um “navio de vidro” e abriga coleções permanentes da marca, além de exposições temporárias e outros eventos. O edifício é uma obra com 12 espécies de “velas” de vidro e painéis de concreto, de modo que lembra uma estrutura flutuante.

O arquiteto também é o nome por trás da expansão maciça realizada no campus do Facebook em Menlo Park, na Califórnia, em 2015, que se tornou um complexo inovador de escritórios com o maior piso aberto do mundo e um grande jardim na cobertura. Outro projeto de destaque do astro é a Torre da Fundação LUMA Arles, um centro cultural de arte contemporânea na cidade de Arles, na França, que possui formato sinuoso inspirado nas obras de Van Gogh.

Versátil, ele também assinou o prédio da Cinemateca Francesa em Paris, que antes era designado como um centro cultural americano na cidade até ser vertido em um dos principais pontos cinematográficos do mundo.

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