A nova rodada da pesquisa Genial Quaest mostra que a “química” entre Donald Trump e Lula rendeu dividendos políticos ao petista no eleitorado.
Segundo o levantamento, 57% dos eleitores ficaram sabendo que Trump elogiou Lula enquanto 43% disseram desconhecer o episódio.
Questionados sobre o impacto do breve encontro entre Trump e Lula na ONU, 49% dos entrevistados disseram que o petista saiu politicamente mais forte de Nova Iorque. Para 10%, Lula não saiu nem forte nem fraco e para 27% ficou mais fraco, após o encontro. Os que não responderam são 14%.
A pesquisa ouviu 2.004 entrevistados no país entre os dias 2 e 5 de outubro, antes do telefonema entre Trump e Lula. A margem de erro é de 2 pontos percentuais com nível de confiança de 95%.
Para 46% dos entrevistados, Lula deve se esforçar para ter um novo encontro pessoal com Trump. Já para 44%, o petista deve ser cuidadoso com o republicano e esperar mais. 10% não responderam.
Os entrevistados também foram questionados sobre a postura que Lula deve adotar em relação a Trump. Para 65%, deve ser amigável e 25% avaliam que ele deve ser duro.
Para 51% dos entrevistados, após uma possível reunião, Lula e Trump vão acabar se dando bem. Os que consideram que a relação não irá melhorar somam 36%.
Segundo a Quaest, 44% dos brasileiros ficaram sabendo do discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU e 56% ignoraram a fala. Para 52%, o discurso de Lula foi bom, segundo ouviram falar. Os que ouviram que foi ruim somaram 34%.