Presidente do STF, o ministro Edson Fachin, segundo interlocutores da Corte, não deve mover-se para tentar convencer o ministro Alexandre de Moraes a encerrar de uma vez por todas o famoso inquérito das fake news.
Aberto em 2019 por ordem do então chefe do Supremo, ministro Dias Toffoli, o inquérito já sobrevive a três mandatos de presidentes no comando do STF.
Iniciou com Toffoli e foi tolerado por Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. Ao que tudo indica, será mantido também na gestão de Fachin.
O inquérito completou em março seis anos de tramitação sigilosa no Supremo.
Com as ameaças golpistas do bolsonarismo, ele tornou-se a principal arma da Corte contra radicais.