Segundo a assessoria de Gilberto Gil em comunicado à imprensa, as cinzas da cantora e empresária Preta Gil não serão mantidas em apenas um receptáculo, mas repartidas e distribuídas entre múltiplos entes queridos que ela deixou. A divisão respeita os desejos de Preta, que expressou em vida a predileção por ser cremada, e garante que algumas das pessoas mais próximas a ela possam carregar uma lembrança sua. Os nomes dos detentores de seus restos mortais, porém, não foram divulgados.
O corpo de Preta Gil foi cremado no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro, em 25 de julho, horas após o velório aberto ao público no Theatro Municipal da capital carioca. A cerimônia atraiu milhares de admiradores da artista, além de familiares e amigos como o pai Gilberto Gil, o filho Francisco e a amiga Carolina Dieckmann. Depois disso, um cortejo saiu rumo ao cemitério, onde ocorreu uma despedida privada. O caminho passou pelo circuito de megablocos que faz parte do centro da capital, renomeado “Circuito Preta Gil” pelo prefeito Eduardo Paes dias após a morte. Em vida, a artista foi uma das grandes defensoras da folia e criou o próprio bloco em 2009.
Preta Gil descobriu o câncer no intestino em janeiro de 2023 e confirmou o fim do tratamento em dezembro daquele ano. Nove meses depois, porém, a doença voltou com dois linfonodos, uma metástase no peritônio e uma lesão no ureter. Em maio, após exaurir as possibilidades de tratamento no Brasil, a artista viajou a Nova York em busca de alternativas experimentais. O tratamento, contudo, não surtiu efeito. Ela morreu aos 50 anos em 20 de julho.
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