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O desabafo de Justin Timberlake sobre grave diagnóstico: ‘muita dor’

O astro da música pop Justin Timberlake revelou nesta quinta-feira, 30, que foi diagnosticado com Lyme, uma doença crônica contraída a partir da picada de carrapatos. “Quando recebi o diagnóstico, fiquei chocado. Mas, pelo menos, eu consegui entender por que eu tinha muita dor nos nervos ou uma fadiga e enjoo constantes enquanto estava no palco”, escreveu ele em uma publicação no Instagram, dizendo ainda que conviver com a doença pode ser “extremamente debilitante” física e mentalmente.

O diagnóstico foi feito durante a turnê Forget Tomorrow, que durou cerca de dois anos e chegou ao fim nesta semana. Segundo o músico, ele chegou a considerar cancelar o giro, mas optou por continuar na estrada. “Decidi que o prazer que me apresentar traz supera em muito o estresse passageiro que meu corpo estava sentindo. Estou muito feliz por ter continuado”, escreveu ele, dizendo que provou para si mesmo sua “tenacidade mental”.

Discreto sobre a vida pessoal nos últimos anos, Timberlake disse que estava relutante em compartilhar o diagnóstico, mas que decidiu fazê-lo em uma tentativa de ser mais transparente sobre suas dificuldades e de evitar “que elas não sejam mal interpretadas”. “Compartilho tudo isso com a esperança de que possamos encontrar uma maneira de nos conectarmos mais. Quero fazer a minha parte para ajudar outras pessoas que também estão passando por essa doença”, disse o cantor.

Timberlake aproveitou a publicação para agradecer aos fãs e a sua equipe pela turnê, mas deixou dúvidas sobre o futuro. “Sinceramente, não sei qual será meu futuro no palco, mas sempre vou guardar com carinho esta temporada! E todas as anteriores! Tem sido lendário para mim”, escreveu o cantor, que compartilha o diagnóstico com nomes como Justin Bieber, Avril Lavigne e  Shania Twain.

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O que é a doença de Lyme?

A condição é uma infecção causada pela bactéria Borrelia burgdorferi. Transmitida pela picada de carrapatos comuns no hemisfério norte, como Estados Unidos e Europa, que pode afetar o sistema nervoso, causando problemas como meningite e paralisia de Bell (que gera fraqueza em um ou em ambos os lados da face), e cardíaco.

Os sintomas iniciais aparecem de 3 a 30 dias após a picada e incluem erupção cutânea acompanhada de vermelhidão e coceira no local da picada, cansaço, dor de cabeça, febre, dor nas articulações, náuseas e inchaço. Se não tratada, a doença pode evoluir e causar problemas mais graves como dor de cabeça severa, rigidez no pescoço, erupções cutâneas em outras partes do corpo, paralisia facial, artrite; dor nos tendões, músculos, articulações e ossos; palpitação cardíaca ou batimentos irregulares (condição conhecida como cardite de Lyme), tontura, falta de ar, inflamação do cérebro e medula espinhal, dor no nervo e dormência ou formigamento nas mãos ou pés.

O diagnóstico é feito com base em testes clínicos, histórico do paciente e exames laboratoriais. O tratamento é feito com antibióticos e deve começar imediatamente para evitar complicações no quadro. As pessoas tratadas nos estágios iniciais da doença geralmente se recuperam rápida e completamente. Já aqueles que desenvolveram formas neurológicas ou cardíacas da doença podem precisar de tratamento intravenoso e a recuperação completa é rara. Por isso, esses pacientes devem ser acompanhados continuamente.

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