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O conselho de um pastor para Lula se aproximar do eleitor evangélico

Entrevistas a canais evangélicos progressistas e reuniões da primeira dama com lideranças religiosas, duas medidas adotadas recentemente pelo Palácio do Planalto para conquistar a confiança do eleitor evangélico, ajudam. O governo, porém, deveria seguir um conselho simples se quiser romper a bolha que o separa do segmento que corresponde a quase um terço do total de votantes: comparecer a cultos dominicais.

A avaliação é de Sergio Dusilek, pastor bastista que delcarou apoio a Lula em 2022 e desagradou parte dos pastores da tradicional denominação. Com viagem marcada para Brasília em novembro, ele pretende se encontrar com ministros próximos ao presidente da República para pedir-lhes que adiantem as conversas com pastores antes do ano virar. “Quando a campanha começa, vira casuismo eleitoral”, diz.

Dusilek irá sugerir que representantes do governo apareçam de surpresa às igrejas durante os concorridos cultos de domingo. “O importante é que eles se sentem e participem das celebrações, sem subir ao púlpito ou fazer discurso”, defende. “Se alguém insistir para que algumas palavras sejam dirigidas aos fieis, basta um ‘orem pelo Brasil’”. A presença na igreja, sem que se tente conquistar qualquer vantagem,  garante Dusilek, é como “rastilho de pólvora”, ou seja, em pouco tempo se torna notícia positiva nos grupos de oração e de whatsapp.

Janja

Recentemente, o Planalto escalou a primeira dama, Janja Lula da Silva, para abrir conversas com o setor evangélico. Seguidora de religião de matriz africana, a esposa do presidente tem muita resistência entre os evangélicos e está trabalhando para mudar essa imagem.

Semana passada, Janja esteve em Caruaru, Pernambuco e se encontrou com mulheres da Igreja Família Viva. também visitou em uma igreja batista do Harlem, em Nova York, enquanto o marido participava da Assembleia das Nações Unidas. Ao lado de Lula, ela concedeu ainda uma entrevista ao podcast “Papo de Crente”, organizado pela Frente de Evangelicos pelo Estado de Direito.

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Janja enfrenta muita resistência entre os eleitores do segmento, que costumam compará-la com a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, que é evangélica e vai a cultos com frequência, inclusive dirigindo a palavra aos fieis direto do púlpíto.

 

 

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