A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a condenação da Alpha e seus executivos por formação de cartel internacional na produção de maçanetas, fechaduras, travas de direção e jogos de cilindros utilizados na fabricação de veículos.
Entre os anos de 2000 e 2011, a Alpha, junto à Valeo, Huf e Magna, teriam coordenado divisão de mercado, combinação de preços, supressão de cotações, criação de barreiras a concorrentes e troca de informações sensíveis. A conduta teria afetado fabricantes como Nissan, Renault, Fiat e Volkswagen no Brasil.
O órgão sugeriu o arquivamento da denúncia contra o grupo Huf e ao executivo Heinzjurgen Halle por falta de provas. Eles negaram participação nas infrações. A empresa Magna, que fabrica componentes automotivos, e o executivo Agnaldo Cervone celebraram Termo de Compromisso de Cessação (TCC), que foi cumprido e resultou no arquivamento da investigação.
Ao todo, foram 16 representados — entre pessoas físicas e jurídicas — por formação de cartel. Muitos não foram localizados — outros tantos optaram por não se defender.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: